segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

And the Oscar goes to...

The King's Speech! ;)

Yeah! Inglaterra dominou os americanos e varreu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor (WTF), Melhor Roteiro Original (ok) e Melhor Ator (hiper merecido).



Eu gostei muito de "O Discurso do Rei" ter sido o filme do ano, muito mesmo, mas... Melhor Diretor? OI? Academia? Para mim, esse prêmio tinha que ser do Fincher ou do Aronofsky! Fazia que nem o BAFTA (nele "O Discurso do Rei" foi melhor filme e Fincher levou melhor direção), zente, por favor. E olha que o BAFTA é o Oscar britânico, hein. Enfim... Achei que foi um crime esse prêmio de melhor direção, assim como foi um crime "A Origem" levar melhor fotografia, ACADEMIA OOOOI?, o que há com vocês? Um crime cometido com "Bravura Indômita" que tem uma Fotografia absurdamente linda, uma Obra-Prima cada segundo daquele filme. Já "A Origem" é igual a todos os filmes do Nolan, que deve chegar para o diretor de Fotografia e falar: aquele tom cinzento-azulado de sempre, faz favor, com todas as cenas nos conformes. Blergh.

Mas, ela não errou em tudo... Melissa Leo e Christian Bale premiados com a estatueta dos coadjuvantes por "O Lutador", eu curti. Para ator coadjuvante, minha torcida era por Geoffrey Rush que, acho eu, nunca conseguirei parar de elogiá-lo por sua atuação em "O Discurso do Rei", maaas, não fiquei revoltada já que o Bale oferece uma ótima performance em "O Lutador". Já Melissa Leo eu curti muito. Amy Adams não tinha como competir, Hailee Steinfeld já ganhou prêmio ao ser indicado em sua idade e Helena Bonham Carter estava muito bem em "O Discurso do Rei", mas não para o prêmio.



E melhor atriz? TINHA que ser dela, ou eu cortava os pulsos (hahah). Natalie Portman, aquela linda, maravilhosa, diva, tinha que ser dela sim. E eu nem precisava assistir aos outros filmes para saber que esse ano é dela. Talentosa, teu sobrenome é Portman. Fiquei muito feliz com a vitória de Colin Firth, hein... Que trabalho ele faz. Muito mais sensível, tocante, não fake. O cara entrega uma baita interpretação para nós, num filme que tinha tudo para ser um completo desastre, reflitam sobre a sinopse.

E para não dizer que sou A hater de "A Origem", os prêmios de Som e o de Efeitos Especiais foram super merecidos. E vou mais, merecia Melhor Roteiro Original também, mas não estava na torcida hehe. "A Rede Social" levou o que tinha que levar (menos Diretor, néam, academia): Montagem, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora (amazing, mesmo eu tendo gostado muito da do Alexandre Desplat em "O Discurso do Rei". Só que ele tinha trabalhores melhores no mesmo ano: "Harry Potter 7.1" e "O Escritor Fantasma", foi indicado pelo menos melhor de bom, que mesmo sendo isso, é maravilhoso mesmo assim).

No mais, acho que só. Estou sem paciência de comentar o Red Carpet hoje... Só sei que Natalie Portman tava linda, Reese Whiterspoon também. E as piores da noite foram Cate Blanchett (que tava só o sangue), Nicole Kidman (sempre brega) e Gwyneth Paltrow (sempre sem graça, além de estar com um vestido horroroso).

A lista dos vencedores:

- Melhor fime: "O Discurso do Rei"
- Melhor diretor: Tom Hooper, por "O Discurso do Rei"
- Melhor ator: Colin Firth, por "O Discurso do Rei"
- Melhor atriz: Natalie Portman, por "Cisne Negro"
- Melhor ator coadjuvante: Christian Bale, por "O Lutador"
- Melhor atriz coadjuvante: Melissa Leo, por "O Lutador"
- Melhor roteiro original: "O Discurso do Rei"
- Melhor roteiro adaptado: "A Rede Social"
- Melhor filme estrangeiro: "Em Um Mundo Melhor", Dinamarca
- Melhor trilha sonora: "A Rede Social"
- Melhor canção original: "Toy Story 3", com "We Belong Together"
- Melhor fotografia: "A Origem"
- Melhor montagem: "A Rede Social"
- Melhor direção de arte: "Alice no País das Maravilhas"
- Melhor figurino: "Alice no País das Maravilhas"
- Melhores efeitos especiais: "A Origem"
- Melhor animação em longa-metragem: "Toy Story 3"
- Melhor animação em curta-metragem: "The Lost Thing"
- Melhor mixagem de som: "A Origem"
- Melhor edição de som: "A Origem"
- Melhor maquiagem: "O Lobisomem"
- Melhor curta-metragem: "God of Love"
- Melhor documentário em curta-metragem: "Strangers No More"
- Melhor documentário: "Trabalho Interno"

Fotos e lista dos vencedores retiradas daqui.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O preço do crescimento



É, galera. Demorei, mas finalmente coloco aqui o primeiro de - espero, muitos - posts, cujo texto, diria nossa companheira, Karla Passeri, "tem a minha cara" (risos).

Como a aposentadoria de Ronaldo já é assunto ultrapassado, resolvi escolher dois casos polêmicos os quais tive oportunidade de cobrir para o LANCE!, sobre os quais podemos discorrer sobre o viés da personalidade dos indivíduos.

O primeiro caso aconteceu na cidade gaúcha de Veranópolis, mais precisamente com jogadores do clube homônimo. Cinco atletas decidiram reunir-se na casa do zagueiro Anderson Bill para jantar enquanto assistiam à estreia do Santos pela Libertadores, contra o paraguaio Deportivo Táchira.

Durante a noite, no entanto, o atacante Gilson e o meia Marcos Paraná começaram a discutir, agrediram-se e destruíram a casa do companheiro de equipe. O cúmulo da violência foi a utilização de uma faca por parte de Gilson para ameaçar Marcos, que, assustado, pulou da sacada do apartamento, fraturando duas costelas.



Moral da história: ambos tiveram seu contrato rescindido pelo Veranópolis, o escândalo tomou conta da pacata cidade do interior gaúcho e o presidente Gilberto Generosi (foto), a quem tive oportunidade de entrevistar por telefone, usou termos como "vergonha" e "situação desanimadora" para referir-se ao ocorrido, visto que, em uma cidade pequena, é fácil ter o nome manchado e a reputação destruída. No mesmo dia da rescisão com os dois, o técnico também deixou o clube, mas, de acordo com o presidente, nada tinha a ver com o fato em questão.

Contada a situação, fica a indagação: levando em conta que Marcos era peça-chave da equipe e Gilson vinha se firmando como titular, haveria motivo para jogar o sucesso que vinham fazendo - com a equipe classificada para as quartas-de-final do Campeonato Gaúcho - no lixo? Pois foi o que fizeram. Despedidos pela diretoria, os dois tiveram de sair da cidade, o que não sei se já fizeram. Quando pude entrevistar Marcos Paraná, também por telefone - ele relutou em falar sobre o caso -, ele disse estar recuperando-se em casa, fato que estranhei, para alguém que teria fraturado duas costelas tão recentemente.

Conseguiriam dois companheiros de time, apesar da boa fase que viviam, estragar, quem sabe, uma carreira em uma noite? Menos ainda, em um acesso de raiva? O presidente Generosi me contou que, embora Gilson fosse uma pessoa tranquila dentro e fora de campo, Marcos sempre foi explosivo, agitado. Para exemplificar, foi expulso em duas das quatro partidas que disputou.

Há quem diga que pode ter sido a pressão costumeira sob a qual vive um jogador de futebol. Outros poderiam supor que a causa foi o "stress do dia-a-dia", ou a "vida corrida que temos atualmente", graças ao comodismo de um puro lugar-comum.

Acho que, depois de um texto - talvez, desnecessariamente - tão longo, é melhor deixar o outro caso para um post mais adiante. No entanto, deixo uma pergunta: o quanto vale uma carreira em construção? Que valor deve ser atribuído a uma oportunidade recebida? Certamente, os dois atletas em questão deixaram uma chance de ouro - "menos, por favor", diriam uns - passar.

Para quem quiser detalhes das declarações de personagens desta matéria, acesse:

http://www.lancenet.com.br/minuto/Veranopolis-Campeonato_Gaucho_0_428957264.html

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Vencedor

Boa noite :D

Dando início a mais um post, já sou maioria por aqui, né? Overdose cinematográfica, provavelmente quem está lendo isso aqui deve estar de saco cheio de mim, hahah. Mas não se preocupem, meus companheiros de mesa devem estar voltando das férias e, em breve, eles vão postar por aqui também. Já tivemos uma palinha da querida Karla Passeri com o post (Des)Amor Eterno, belíssimo post de estreia que tem como tema a canção "Eu te Amo", de Chico Buarque, quem ainda não conferiu, não sabe o que está perdendo.

Bom, dando continuidade à minha "maratona Oscar", assisti hoje a "O Vencedor". Quase que não consigo sessão, ele já está quase saindo, mas foi culpa minha. Confesso que fiquei empurrando-o com a barriga, não estava com muita vontade de assistir não, o enredo não estava me cheirando bem, digamos... O filme parecia ser aquele drama cheio de mensagens de superação de vida e blá-blá-blá, melodrama do tipo que o Oscar adora e tal, mas enfim. Vamos lá aos comentários?


O filme me surpreendeu. Não é melodrama. Sim, ainda é um drama, mas aquele na medida certa. Não peca por exageros e nem tenta levar o espectador às lágrimas forçando nada. E além do drama funcionar muito bem, o filme possui partes cômicas (Bale, Melissa Leo e até Amy Adams) ótemas. O tema "drogas" é bem abordado, não é muito aprofundado, mas eficiente mesmo assim. Christian Bale fantástico, fantástico. Desde a primeira cena com o olhar vidrado, difícil não ter simpatia por ele... Aliás, eis os dois nomes do filme: Christian Bale e Melissa Leo.

 
Ainda nas atuações, contamos com uma ótima Amy Adams (adoro a moça) e um ótimo (sim, ótimo!) Mark Wahlberg. Eu gosto muito dele. Considero-o subestimado, acho que ele tem um tipão, é carismático, tem boa presença em tela e é competente. Além de ótimas atuações, o filme também tem uma boa direção. Curti bastante. Gostei muito das cenas das lutas passando, mudando os adversários apenas, achei que ficou estilo. E a última luta, com Mark Wahlberg em câmera lenta e depois em movimentos normais (que parecem frenéticos por causa do movimento do próprio boxe) sensacional também. A trilha sonora é bem boa e dá um rítimo muito bom ao filme.

Ah, e a propósito, achei o Bale ótimo, sim. Mas ainda ficom a atuação de Geoffrey Rush em "O Discurso do Rei". Acho uma atuação mais sensível e acho, sinceramente, que ele conduz o filme. Eu fiquei realmente encantada com a persona que ele cria, coisa cativiante dos Deuses. Não desmerecendo o Bale, mas Geoffrey é meu favorito até então.

Atualizando o top do Oscar:
1. Cisne Negro/Toy Story 3
2. O Discurso do Rei
3. Bravura Indômita
4. O Vencedor
5. A Rede Social
6. A Origem

Do 1 ao 4: sensacionais. 5 e 6: nhé, ok.
Estou feliz com este Oscar até então.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Bravura Indômita" e BAFTA

E aí? :)

Hoje o post será longo. Os motivos estão no título. Além de ter assistido a mais um filme do Oscar hoje, domingo dia 13 ocorreu o BAFTA, o Oscar britânico, na minha amada Inglaterra. Eu não pude assistir por alguns motivos: estava ocupada e a TNT maldita não passou o BAFTA para passar o Grammy, posso com isso? Os caras preferiram a Lady GaGa saindo de um ovo (nem vi, mas é o que tá na boca do povo, né) do que assistir ao prêmio máximo dos british, tsc.

Falando agora sobre "Bravura Indômita" dos irmãos Coen, eu gostei muito. E olha que o tal Western não faz meu tipo. Se assisti 3 do gênero foi muito. O filme conta com uma baita trilha sonora, uma baita fotografia (que foi muito bem entregue aqui), figurino perfeito e som supimpa. Direção sensa, como sempre. E os atores?


Putz... A pequena Hailee Steinfeld é peso pesado. A menina é durona, mais macho (no sentido de corajosa, tá, sem maldades rs) que muitos homens por aí; Matt Damon ótimo (como sempre) como LaBeouf. E o grande nome do filme, claro, é ele: Jeff Bridges. Que atuação... Confesso que para o Oscar eu prefiro o Colin Firth ainda. Jeff está ótimo, com toda a certeza, mas acho que ele faz um tipão. Já Colin Firth tem um trabalho um pouco maior e mais delicado como o Rei gago.

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Agora sim, sobre o BAFTA.

Dei um vizu rápido aqui pelo que aconteceu na premiação e, claro, no Red Carpet. Nada de muito agradável no look das Celebs pelo que vi nas fotos, hein.

Começarei por elas duas. A autora que inspirou toda minha transição criança-adolescente, J. K. Rowling, e seu alter-ego cinematográfico, Emma Watson.

 
Bem... Achei a Watson bonita, mas essas cores bege, nude ou whatever do que o povo chama não me agradam. Gosto de cores, muchas cores hahah. Já J. K. Rowling resolveu ir de cobra pro BAFTA, né meu bem?


 
Julianne Moore... Por que tens de ser tão brega? rs Parece que ela pegou uma toalha azul marinho de veludo, se enrolou e foi, né. Mas ok.



Já esse de Felicity Jones, eu gostei. É simples, mas eu achei tão bonitinho! Acho que combinou com ela. E quando vi a foto rapidamente a primeira vez, pensei: "olha, Zooey Deschanel foi ao BAFTA" hahaha.



 
Esse de Talulah Riley foi o que mais gostei. Não é lindão, mas perto dos que vi, sinceramente...


Agora, o pior que vi por lá... Infelizmente é de uma atriz que amo, de verdade, adoro! Acho musa, linda, tudebão, mas ela está sempre um desastre nos Red Carpets e eu queria muito saber o porquê, já que ela é tão lindamente-linda: Eva Green.


Me-da. Mas enfim, não vou ficar falando eternamente sobre os vestidos, como disse, nada de muito agradável ao meu ver... Vejamos se no Oscar o povo se empolga e melhora, né? Hahaha.

Agora, vamos falar sobre a premiação, que é o que realmente importa. Segue a lista dos indicados, vencedores em destaque (não está completa, coloquei os prêmios principais).

MELHOR FILME
Cisne Negro
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Bravura Indômita
Dos que assisti até hoje, Cisne Negro é meu favorito. Achei "O Discurso do Rei" muito bom, portanto, não me importo que ele ganhe.

MELHOR FILME BRITÂNICO
127 Horas
Another Year
Four Lions
O Discurso do Rei
Made In Dagenham
Que dúvida? Heheheh

MELHOR DIRETOR
Danny Boyle (127 Horas)
Darren Aronofsky (Cisne Negro)
Christopher Nolan (A Origem)
Tom Hooper (O Discurso do Rei)
David Fincher (A Rede Social)
Surpresa! Eu achava que era do Hooper, hein? Muito boa a premiação do Fincher, só pela filmografia dele (tirando Benjamin Button, pelamour!) qualquer premiação de "melhor diretor" é merecida.

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Mark Heyman, Andres Heinz e John McLaughlin (Cisne Negro)
Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson (O Vencedor)
Christopher Nolan (A Origem)
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg (Minhas Mães e Meu Pai)
David Seidler (O Discurso do Rei)
Sem surpresas por aqui. Acho o de "Cisne Negro" melhor. E "A Origem" é muito bom também, tirando o fato do Nolan contar tudo para a gente nos mííííínimos detalhes heheh. 

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Danny Boyle e Simon Beaufoy (127 Horas)
Rasmus Heisterberg e Nikolaj Arcel (Os Homens que Não Amavam As Mulheres)
Aaron Sorkin (A Rede Social)
Michael Arndt (Toy Story 3)
Ethan Coen e Joel Coen (Bravura Indômita) 
Sem surpresas por aqui também. O roteiro é muito bom. 

MELHOR ANIMAÇÃO
Meu Malvado Favorito
Como Treinar o Seu Dragão
Toy Story 3
Nem assisti aos outros, mas precisa? É de Woody, Buzz e cia, sem sombra de dúvida.

MELHOR ATOR
Javier Bardem (Biutiful)
Jeff Bridges (Bravura Indômita)
Jesse Eisenberg (A Rede Social)
Colin Firth (O Discurso do Rei)
James Franco (127 Horas)
Colin Firth está perfeito. Curti muito o Jesse Eisenberg, ele comanda o filme, mas nada para uma estatueta... Ainda (?). Jeff Bridges já comentado no início do post e James Franco não visto. 

MELHOR ATRIZ
Annette Bening (Minhas Mães e Meu Pai)
Julianne Moore (Minhas Mães e Meu Pai)
Natalie Portman (Cisne Negro)
Noomi Rapace (Os Homens que Não Amavam as Mulheres)
Hailee Steinfeld (Bravura Indômita)
Acho que nem preciso assistir aos outros para saber que a Natalie merece varrer TODOS os prêmios possíveis e imagináveis deste ano. Sem mais. 

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Christian Bale (O Vencedor)
Andrew Garfield (A Rede Social)
Pete Postlethwaite (Atração Perigosa)
Mark Ruffalo (Minhas Mães e Meu Pai)
Geoffrey Rush (O Discurso do Rei)
Ora vejam só... Christian Bale (que também é britânico) que estava varrendo tudo perdeu para um veterano. Geoffrey Rush está mais-que-perfeito, mas ainda não assisti Bale, que é só elogios do povo. 

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Adams (O Vencedor)
Helena Bonham Carter (O Discurso do Rei)
Barbara Hershey (Cisne Negro)
Lesley Manville (Another Year)
Miranda Richardson (Made In Dagenham)
Ora vejam só [2]. Helena só ganhou por aqui, no British (que coisa, nón? rs). Ela está bem, mas para ganhar? Não. Barbara Hershey com indicação merecidíssima. 

MELHOR TRILHA SONORA
A. R. Rahman (127 Horas)
Danny Elfman (Alice no País das Maravilhas)
John Powell (Como Treinar o Seu Dragão)
Hans Zimmer (A Origem)
Alexander Desplat (O Discurso do Rei)
Desplat é Reeei. Adoro. Adorei a trilha de O Discurso do Rei, mas ele teve duas trilhas superiores a esta na mesma safra de 2010: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1" e "O Escritor Fantasma", de Polanski. Por mim, ele era indicado por HP. É fabulosa e eu sou fãzóide, hahah. Mas já que ele foi indicada por essa, nada mais feliz do que ele ganhar. A de Danny Elfman é um mix de "Fábrica de Chocolates" com vários outros filmes do Burton e a de "A Origem" é bem boa, mas também me parece um mix de "Batman - TDK".

MELHOR FOTOGRAFIA
Anthony Dod Mantle e Enrique Chediak (127 Horas)
Matthew Libatique (Cisne Negro)
Wally Pfister (A Origem)
Danny Cohen (O Discurso do Rei)
Roger Deakins (Bravura Indômita)
Merecido. A de "A Origem" é... nhé. Meique igual a TDK. Gostei muito da "O Discurso do Rei" e amei a de "Cisne Negro". 

MELHOR MONTAGEM
Jon Harris (127 Horas)
Andrew Weisblum (Cisne Negro)
Lee Smith (A Origem)
Tariq Anwar (O Discurso do Rei)
Angus Wall e Kirk Baxter (A Rede Social)
Só não assisti 127 Horas, mas... Merecido.

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Robert Stromberg e Karen O'hara (Alice no País das Maravilhas)
Therese Deprez e Tora Peterson (Cisne Negro)
Guy Hendrix Dyas, Larry Dias e Doug Mowat (A Origem)
Eve Stewart e Judy Farr (O Discurso do Rei)
Jess Gonchor e Nancy Haigh (Bravura Indômita) 

 Ok,  merece. Todos aqueles sonhos e limbos e whatevers... Puta trabalho. 

MELHOR FIGURINO
Colleen Atwood (Alice no País das Maravilhas)
Amy Westcott (Cisne Negro)
Jenny Beavan (O Discurso do Rei)
Louise Stjernsward (Made In Dagenham)
Mary Zophres (Bravura Indômita)

Estou com birra com "Alice". Não curti não. Prefiro o de todos os outros que assisti.

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Glenn Freemantle, Ian Tapp, Richard Pryke, Steven C Laneri e Douglas Cameron (127 Horas)
Ken Ishii, Craig Henighan e Dominick Tavella (Cisne Negro)
Richard King, Lora Hirschberg e Gary A Rizzo e Ed Novick (A Origem)
John Midgley, Lee Walpole e Paul Hamblin (O Discurso do Rei)
Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff, Peter F Kurland e Douglas Axtell (Bravura Indômita)

Não sei se posso comentar muito dessa categoria, não manjo muito não. 

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Dan Schrecker (Cisne Negro)
Tim Burke, John Richardson, Nicolas Ait'hadi e Christian Manz (Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I)
Chris Corbould, Paul Franklin, Andrew Lockley e Peter Bebb (A Origem) 

(Alice no País das Maravilhas)
(Toy Story 3)
I say: Harry Potter. Hahahah. /fãzóide

MELHOR MAQUIAGEM
Judy Chin e Geordie Sheffer (Cisne Negro)
Amanda Knight e Lisa Tomblin (Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I)
Frances Hannon (O Discurso do Rei)
Lizzie Yianni Georgiou (Made In Dagenham)

(Alice no País das Maravilhas)
 I say: Harry Potter. Hahahah. /fãzóide [2]


Atualizando meu top do Oscar:
1. Cisne Negro/Toy Story 3
2. O Discurso do Rei
3. Bravura Indômita
4. A Rede Social
5. A Origem



É. E por hoje é só. Já falei muito rs
Até a próxima birita ;)
 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

(Des)Amor Eterno

Começo o papo deixando claro: não tenho a pretensão de, em minhas postagens, fazer análise alguma das músicas que mencionarei. Todas as citadas são motivo de inspiração para meus textos, apenas. O primeiro post não poderia ser diferente: sim, será ele, Chico Buarque - este que sempre canta no radinho à pilha deste boteco! A canção inspiradora foi "Eu te Amo", do ano de 1980, composta por Chico, na letra, e Jobim, na melodia. Pede mais uma e vam'bora ler!
-
Ela já havia vivido algumas últimas vezes. A última vez que viu o pai, a última vez que esteve em Minas, a última vez que bebeu vinho... Eram últimas vezes, porém, que poderiam deixar de ser, bastava que ela quisesse. Esta, contudo, ela imaginou ser a última mesmo, sem volta.
Em meio a um cotidiano de muitos afazeres, datas a cumprir, reservou um tempo para encontrá-lo. Final de semana, não: tinha de aproveitá-lo - santo hedonismo! Domingo, pode ser. Ela considera tal dia como início de semana e, convenhamos, não está errada.
À tarde daquele dia monótono, então, estavam juntos no lugar marcado. Ele chegara dez minutos antes; ela, vinte atrasada. Como bom cavalheiro que era, permitiu que ela começasse. Em meio a um discurso gravado, premeditado, ela se perdia e dava voltas para falar o que realmente queria. Ele, já sabendo do que se tratava, olhava no relógio insistentemente, pensando se já não era hora de partir.
Aquele amor que outrora parecia eterno, agora se mostrava mais frágil que uma pétala de rosa, e ela havia se esquecido de que nada é tão bom quanto parece à primeira vista. Tantos haviam sido os bons momentos, as comemorações de aniversários, os carinhos, as loucuras, os atos de cumplicidade... Fato era que tais números já não mais importavam e a qualidade do romance já estava comprometida. Não havia mais flores, e os espinhos há tempos estavam por aparecer.
Humanos que somos, temos medo de qualquer fim. Ela sabia que tinha chegado a hora; ele tinha certeza absoluta de que não dava mais. Ao mesmo tempo, porém, ele jurava ser capaz de mudar o rumo desta história, enquanto ela estava determinada a não se arrepender de sua próxima atitude.
Depois de tentar inúmeras vezes falar o que pretendia, sem deixar que ele expressasse o que entendia, ela aquietou. Ele, já meio irritado, concordou. Sabe-se lá com o quê, já que ela nada havia dito de concreto. Neste caso, meias palavras bastaram e tudo estava completamente entendido: "Terminamos", pensaram juntos, sem dizer uma só palavra.
Em outros términos de conversa, a postura normal do casal seria compartilhar um beijo. Com uma troca de olhares repleta de significados, porém, abraçaram-se. Estavam, assim, por selar o fim de um amor que parecia eterno. Não fossem os erros, os descuidos, as faltas de reparo, o desleixo, a incompreensão... Ambos se lamentavam. Não fosse tudo aquilo que termina com um grande amor...

O Discurso do Rei

Buenas!

Segundo post meu aqui pelo blog, começando a me aquetar na cadeira do bar hahah. Hoje vou falar sobre mais um filme que assisti para o Oscar. Sim, estou fazendo uma pequena maratona. Não que o Oscar seja o evento cinematográfico, mas vâmocombinar? Até quem fala mal adoooora porque assiste, ah se assiste! Hahahah.

Aproveitando a oportuna estreia de "O Discurso do Rei" nesta sexta ("Bravura Indômita" idem, que devo assistir também em breve), fui hoje aos Cinemas conferi-lo. E vamos aos comentários?



Primeiramente devo dizer uma coisa sobre o filme que me deixou encantada: que trilha sonora linda (!!!). Alexandre Desplat, mais uma vez, arrasando. Não conhece o trabalho dele? Confira os mais recentes em "O Escritor Fantasma", de Polanski, e a primeira parte de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", sendo este meu favorito dele até então. Retomando as impressões, vamos falar sobre atuações (rimou rs): Geoffrey Rush... Fantástico (!!!). Cativa desde a primeira vez que surge em cena, tá mandando muito. Colin Firth também merece todos os elogios do mundo e Helena Bonham Carter, sério, sua linda, tá ótima como a esposa companheira, muitas vezes trasmitindo apenas com o olhar seu amor e compaixão pelo marido.

Além de retratar com dignidade o problema da gagueira do Rei, o filme é hábil ao mostrar que ser parte de uma Família Real não é legal não, zente hahah. Não é vida de Princesa da Disney. É muita frieza, formalidade, compromisso com isso e aquilo lá etc. Já imaginou alguém abrindo a porta para você todos os dias? E alguém te dizendo o que você deve fazer, com quem deve falar? Que porrreeee.



Desses problemas surge entre "Bertie" (heheh) e Lionel uma amizade forte e bonita, além de todos os momentos cômicos do filme. E, posso elogiar Geoffrey Rush mais uma vez? Hahah. Teve uma cena que me marcou. Ao conversar com o Rei, ele pergunta: "afinal, o que seria da vida sem os amigos" e eis que o Rei responde: "eu não saberia dizer". Zente, o olhar que ele faz para Rei... Que baita ator.

Além disso, contamos com um figurino sensacional, Fotografia e Direção de Arte idem. A impressão que temos é de que estamos na Inglaterra daquela época, de estarmos assistindo a um filme antigo com qualidade HDTV hahah. Mas assim, impecável.

É um baita drama, com certeza, mas me faltou algo quando saí da sessão, sabem? O filme me fez rir, me emocionou durante, mas no final eu não fiquei "uow!". Isso não o desmerece, nem um pouco, como já deixei claro, ainda é um drama e tanto, melhor que "A Rede Social". E sim, "Cisne Negro" ainda é meu favorito da lista do Oscar até então.

Meu top seria:
1. Cisne Negro/Toy Story 3
2. O Discurso do Rei
3. A Rede Social (que sério, depois desses dois que assisti tá caiindo... sei não)
4. A Origem


E vamos mais, "O Vencedor" e "Bravura Indômita" são os próximos a serem assistidos.
Besos, besos!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A estreia, com 'Black Swan'.

Buenas! Primeiro post aqui pelo blog, não aguentei esperar meus companheiros que sumiram desse meu Brasil nas férias, hahaha, mas em breve todo mundo chega e começamos com tudo, aloks!

Antes de começar, gostaria de deixar beeem claro que não vou fazer uma crítica sobre. Quando eu assisto a um filme, gosto de comentar sobre eles e sim, apenas comentar haha. Não sou especialista ou nada do gênero, sou apenas uma amante da sétima arte que decidiu, quase ontem, que queria criar um blog com os amigos para podermos comentar cada um de seu assunto de maior interesse. Eu não vou ficar postando por aqui somente esses meus devaneios sobre cada filme que assisto (podem dizer, eu deixo: graças a Deus! Hahah), mas posso vir aqui e comentar uma notícia e até mesmo sobre os vestidos das celebs nos Red Carpets da vida! Atóóron hahaha.

Agora, sobre Black Swan... E, se alguém está lendo esse post, só continue caso já tenha assistido ao filme, não quero estragar nada, ok? rs




Já começando com uma belíssima-dança-lindamente-filmada e que faz questão de focar somente nos movimentos dos pés da bailarina (me perguntei “é uma dublê?” até que a câmera, sem cortes, revela: não, não é, é a própria Natalie Portman), Cisne Negro começa com um toque de surrealismo quase aterrorizante. O filme utiliza uma fotografia sombria, parece que estamos mergulhados nos pesadelos de Nina. Até seu quarto, que é extremamente infantil (cheio de bichinhos de pelúcia, papel de parede rosa, móveis brancos etc, mantidos pela mãe que exerce um controle exagerado sobre a filha), fica sombrio. Ao ganhar o papel principal da nova peça (O Lago dos Cisnes) da companhia onde dança, Nina começa a enfrentar o peso dele.

Todos podemos observar que Nina é perfeita para o papel do Cisne Branco. É delicada, e podemos notar isso logo de início pelo jeito como fala. Mas para ser a “Swan Queen” perfeita, falta sensualidade para o papel de sua irmã gêmea, o Cisne Negro. E é em Lily (uma das bailarinas da companhia, vivida por Mila Kunis, que é sensual só ao passar pela câmera, that bitch! hahah) que Nina acha o que lhe faltava. Exatamente seu oposto, Lily é despojada e livre em seus movimentos, fazendo com que Nina criasse uma espécie de alter-ego, dupla personalidade (ou como queiram chamar) com a cara de Lily. Interessante notar, também, que o oposto está presente até nas roupas das duas, Nina está sempre de branco e Lily, de preto.

Outra coisa que adorei foi a trilha sonora. Fantástica... E o som do filme? MA-RA! Um exemplo? Lembra quando ela estava em casa treinando, a câmera focada na sapatilha em câmera lenta, mostrando ela rodopiar? Então, lembra do som nessa hora? Amazing. Fora isso, lembra quando ela dança como o Cisne Negro e as asas surgem? Lembra do barulho delas? Amazing. Sem contar outros exemplos, como as gargalhadas que ela escuta toda hora, parte de seus devaneios.

As atuações são ótimas... Mila Kunis deixando claro o porquê de Nina desejar ser sensual como ela e Vincent Cassell ótimo como o instrutor Thomas. Agora, Natalie Portman... Quase sem palavras. Logo no início, quando ela liga para a mãe do banheiro feliz porque conseguiu o papel da Swan Queen, putz, só ali ela já me cativou. Além disso, ela nos faz sentir a paranóia de Nina em cada segundo de filme, nos fazendo sentir até pena da moça. E ao mesmo tempo em que é competente em fazer um Cisne Branco meigo e (plus!) sem ser chata, é EXTREMAMENTE competente ao retratar a mudança de Cisne Branco para Cisne Negro na dança final, onde ela dispara sensualidade para todo canto, adotando aquela respiração ofegante e olhar vidrado seduzindo a todos os espectadores.

E gente, por falar nessa dança, pelamor, só eu achei o máximo aquelas asas negras? Hahaha. Achei luuusho! E mais fantástico ainda foi a câmera pegando a visão da platéia, onde a sombra tinha as asas e podemos observar Nina sem elas. Dignoooo.

E por falar em Cisne Branco, Cisne Negro etc, vou comentar o que achei da história em si. Achei que o que acontece com Nina é o que acontece com o Cisne Branco da própria peça. Presa no corpo dele (puro, virgem etc), ela tem a paixão platônica por Thomas, que só é mostrada quando está como Cisne Negro já que ao final da dança, ela o beija. E, logo depois disso, o que ocorre? Ela morre. Na verdade, ela se matou. E não é essa a história do Lago dos Cisnes? E além disso, Thomas, antes dela entrar no palco, fala: a única pessoa que está no seu caminho é você; livre-se dela, transcenda. E, afinal, não foi isso que ela fez? Ela se mata... Com um espelho. Adoreeeeei zente hahaha.

Não à toa, filmes como este me fazem pensar na hora: Cinema também é chamado de “Sétima Arte” por filmes deste nível. Não à toa este é meu favorito do Oscar até então.