quinta-feira, 7 de julho de 2011

Meu Deus, qual é?

E então, meus amigos biriteiros, como estão?
Primeiramente, peço desculpas pela ressaca, né? Há quanto tempo não dou as caras por aqui...
Volto, porém, com o intuito de, pelo menos de 15 em 15 dias, publicar aqui.

O texto de hoje é relacionado ao tempo. Aliás, tempo e religião se misturam - nas linhas e nas entrelinhas.
Não é prosa. É verso. É alma.
A inspiração foi na música "Oração ao Tempo". Seja na voz do Caetano, da Bethânia... Já ouvi até a versão da Luiza Possi, também ficou legal. A música é ótima!

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

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Deus, força do tempo
Força do hábito
Que tudo sabe, que tudo vê
Por favor, me diga:
Quem é você?

Deus, que dignifica
Que não prejudica
Que possui ajuda de seus querubins
Faça um favor:
Apresente-se a mim!

Deus que tudo ouve - com paciência e resignação
Que está dentro do coração
E também em cânticos, palavras e preces
Quando tiver um tempo, por obséquio:
Vê se me aparece!

Deus que convence, manipula, engana
Castiga, endivida, intimida...
Por favor, faça questão
De não entrar na minha vida

Mas Deus, meu Deus
Não o convencional ou ficcional
Deus, você que é rei
E age em mim de acordo com o que apresento
Deus, em ti confio
Meu Deus: meu tempo!

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